Precisamos conversar, mas não em qualquer lugar.
Nada de praça, shopping ou grande exposição.
Saber de você os “porquês” que há tanto tempo venho
carregando.
Preciso entender melhor a sua grande lição.
Entraremos no recôndito do meu lar.
Local certo para que não afinemos no trato,
Mas que traz o campo exato para o embate travar.
Não usarei mensageiros para o recado te dar.
Olhos nos olhos. É assim que tem que ser.
Não tenho nada a temer. Já não sei você.
Ando desarmada, desde que por ti fui abandonada.
Recolho minhas armas, justamente para levar lavada a alma.
Precisamos conversar. Colocar os “pingos nos Is”.
Deixá-la falar e depois compartir minhas inquietudes.
Vomitar o que a mente regurgita faz tempo.
Ofertar ao meu interior esta paz que tanto alento.
No momento as rimas são fracas. Lamento.
A inspiração, nem sente falta.
Não uso tesoura, navalha ou faca.
Trago apenas um sorriso que o ferido coração disfarça.
Nossa...tamanha profundeza e tristeza nessas palavras. Mas sinceridade e verdade são perceptíveis nesse poema que me remete também ao meu passado. Grande abraço.
ResponderExcluirO passado pode ter um sabor amargo, às vezes
ExcluirQuem seria denguinho?
ResponderExcluirUma amiga especial de longa data
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