Vivendo de “seiláoquê”

 




Mal pude me dar conta de que tinha

Você na minha mente: linda, feliz, sorridente.

Tudo aconteceu tão de repente e em questão de dias

Você já não era mais quente.

 

Pensei que poderíamos firmar algo mais sério,

Mas ouvi de você só impropérios

Seus argumentos nem chegaram a me ferir,

Nem lamento consegui sentir.

 

Nossas energias não completaram

Se sentiram e não agregaram.

Um polo positivo e outro muito negativo

Romperam as leis da física e não se atraíram.

 

Tivemos um “seiláoquê” tão fugaz

Que não deu nem pra dizer que tanto faz.

Não aqueceu, nem esfriou

Ficamos assim: nada vingou.

 

Relações não vem sendo construídas.

Um festival de sentires sem nome.

Alguém que não avisa quando chega

E muito logo some.

 

Não há mais amor de verão.

Desejos embebidos de tesão

Que não passam de um momento na madrugada.

Amanheceu e o que temos? Nada

 

Tudo aparece como um lampejo,

Mal sacia-se o prazer

E o depois....depois pra quê?

Lá se vai mais um “seiláoquê”.

 

Seiláoqueei com Tâmara, Renata e Morganna.

Me “seiláoqueou” só de maldade Fernanda e Juliana.

Isso já está virando condição de quem diz que ama.

O que se tem é coisa insana!

 

Enquanto não sinto o peso da solidão,

Vou nesse passo.

“Seiláoqueando” com uma, duas ou três,

Até reaprender o compasso do amor outra vez.

 

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