Aniversário de namoro

Era manhã de um feriado, por volta das 11 horas da manhã. Eu estava na cozinha preparando um almoço especial para celebrar nosso aniversário de namoro. Havia acordado um pouco tarde e não liguei em permanecer com o baby doll enquanto cozinhava. Tecido confortável, ajudaria a suportar o calor do fogão.
Não demorou e ouvi a porta abrir. Ela sempre chega fazendo grande barulho com as chaves. Num único molho ela reúne todas as chaves importantes do dia a dia: escritório, casa dela, minha casa, casa da mãe, gavetas e a chave do carro.
Desta vez, chegou trazendo uma sacola grande, mas não dei muita importância. Não podia perder o ponto da carne nem deixar o pudim queimar. Ela se aproximou, me deu o beijo costumeiro e seguiu para o nosso quarto.
Depois de alguns minutos, os quais não parei para contar, fui surpreendida com uma venda nos olhos. Que susto! Larguei a colher de pau de imediato e sufoquei o grito. Rapidamente ela desligou as bocas do fogão e sussurrou no meu ouvido: “Fica quieta. Só faça o que eu mandar!”. “Sim, senhora” – respondi. “Ótimo. Se se comportar bem, vai ganhar uma deliciosa recompensa”, foi a ordem enquanto amarrava minhas mãos contra as costas.
E as surpresas começaram.
Certa feita, logo que começamos a namorar, falamos sobre fetiches e fantasias sexuais, tanto as que já fizemos como aquelas que gostaríamos de realizar. Uma das que ainda não tinha feito envolvia cordas, bandagens e dominação. Havia assistido a um filme de bondage, onde a “mocinha” era amarrada na cama em forma de cruz e obrigada a servir de objeto sexual a dois “cavalheiros”.
Sou contra a violência, mas admito que aquela cena me causou uma excitação peculiar. No entanto, nunca tive coragem de contar esses meus desejos secretos a ninguém. Não sei por quê com ela fluiu. Mas, depois disso, nunca mais tocamos no assunto. Até aquele dia.
Ela havia preparado o quarto de hóspedes com uma decoração muito instigante. Algemas, chicotes, cordas e até gravatas estavam colocados sobre a bancada. Na cama, dois pedaços de corda de espessura mediana estavam dispostos nos cantos da cabeceira vazada.
Ela me mandou ajoelhar. Como não sentia firmeza por estar com as mãos amarradas para trás, titubeei. Foi quando senti aquela mão tão forte me empurrar contra o chão. “Nenhum pio, garota. De joelhos e bem quietinha”, disse com a voz firme. Como não podia vê-la, apenas assenti com a cabeça.
Então, ela tirou a venda dos meus olhos. Percorri-lhe o corpo debaixo para cima, lentamente. Ela vestia um sobretudo preto, botas de cano alto também pretas, um corpete preto cujo material parecia látex e uma máscara apenas desenhando o contorno dos olhos. Na mão direita segurava uma taca de couro cru.
“Era isso o que você queria?”, disse. “Meu desejo é a ordem” enfatizou.
Confesso que fiquei assustada a princípio, pois ela tem um perfil muito sereno, tranquilo, a paz em pessoa.
“O que a senhora quer de mim?”, gaguejei, mas já sentindo as partes molhadas.
Com a ponta da taca, ela ergueu minha cabeça. Depois segurou forte no meu queixo e olhou fundo nos meus olhos. “Nada demais. Apenas que obedeça à sua dona. Escrava!”. E me empurrou contra o chão.
Levantou-me pelos cabelos, já dando a primeira ordem. “Tire a roupa”. Não pensei muito e já fui obedecendo. Primeiro a parte de cima. Olhava fixamente para ela tentando advinhar qual seria a próxima ordem.
Ela tocou entre meus seios com a ponta da taca. O couro frio me fez arrepiar levemente. “Não mandei arrepiar”, disse cinicamente. “Não posso controlar”, respondi com a voz embargada. Tomei a primeira tacada, que pegou na cintura. Ela voltou a me alisar com aquele objeto já nada simpático a mim.
Ainda em pé, ela se aproximou e começou a me beijar os seios e a mordiscar meus bicos. Foram ficando rijos com a carícia. Soltei um suspiro sem querer. E ela me mordeu com mais força.
Jogou-me na cama e me amarrou de braços abertos nas extremidades da cabeceira. “O que você vai fazer comigo?”, perguntei. Como resposta recebi um tapa na cara. “Hoje você só fala se eu permitir. Só come se eu permitir. Só toca se eu permitir. E só goza se eu permitir. Escravos não têm vez. Entendeu?”, ameaçou. Consenti com a cabeça e aguardei.
Ela foi até a sacola grande e tirou de dentro uma vela cor de rosa. Acendeu o pavio e se aproximou de mim. Completamente indefesa, tentava me recolher ao máximo. Sem o menor aviso, ela começou a derramar a cera quente entre os meus seios, descendo pela minha barriga que se encolhia em espasmos. Ela sorria maleficamente, enquanto a cera escorria deixando um rastro de vermelhidão sobre a minha pele sensivelmente clara. “Se gritar, apanha”, declarava.
De repente, ela me beijou a boca com uma força que jamais imaginei que tinha. Encerrou a cena mordendo meu lábio inferior. Seu corpo pequeno esconde segredos jamais imaginados.
Ela subiu na cama, afastou a parte de baixo do corpete e sentou na minha boca. “Quero tua língua”. Não tive nem como dizer nada, apenas agi. Passava minha língua entre os lábios dela. Estava quente e molhada. Ela fazia movimentos circulares e gemia alto.
Eu tentava a todo custo me soltar das cordas. Esforço completamente vão. Já estava totalmente inchada de tanto tesão. “Por favor, me solta, minha dona?”, implorei. “Cala a boca e se parar de novo o que está fazendo, vai apanhar ainda mais”, foi a ordem. E assim seguimos por um bom tempo.
Quando ela já estava quase chegando no ápice, saiu de cima de mim e começou a soltar as cordas. Meus pulsos já estavam bem vermelhos. Recebi mais um tapa na cara. “Me come forte”, mandou sem pestanejar.
Obedeci à ordem da minha dona. Coloquei-a deitada na cama, meu corpo sobre o dela e quando pensei em começar, mais uma ordem. “Tá vendo aquele grandão ali? Quero com ele”. Me assustei com o pedido. “Oi? Quer o que?”. Dessa vez, senti um puxão de cabelo bem forte. “Não pedi sua opinião, escrava. Quero com o grandão e bem forte. Entendeu?”. “Sim, senhora”, respondi.
Já com o adereço, voltei para a cama e fui engolida pelas pernas dela. Meti com toda a força que eu encontrei. Uma, duas, três estocadas. E ela gemia forte, gritava pedindo mais. E cada vez mais me engolia. De repente, um grito mais intenso e senti o gozo quente e forte dela escorrendo e vazando por todo o membro de borracha. Isso nunca tinha acontecido. Olhei para baixo dela e vi o lençol deliciosamente molhado. Ela sorria e me puxava para deitar sobre o seu corpo também suado.
Nos beijamos com paixão, os corpos colados até se acalmarem.
Tomamos um delicioso banho frio juntas. Voltei à cozinha para terminar o nosso almoço de aniversário. “Obrigada pela surpresa, meu amor!”. E assim, celebramos mais um ano de muito amor, união e cumplicidade.



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