Eu paro nas tuas curvas


Quando eu penso em você

Uma imagem não sai da mina cabeça

Quando eu parava pra te observar

Sob a luz tímida do luar

E as curvas do seu corpo

Eu me punha a namorar

Aquela foto fixou na mina mente

E me pega de surpresa

Quando, de repente, eu me traio

Tudo reaviva e me abalo

Seu nome, sem querer, disparo

E te sinto acender o meu fogo interior

Um calor gostoso me toma

Ouço sua voz ordenando “me coma”

E te fazia totalmente minha

Sem medo, sem pudor, sem vergonha

Nas suas curvas passeava o meu corpo

Seu retorcer num bailado ritmado

Me fazendo sentir como ser mais amado

Na certeza de que você ia suspirar

Confirmando que era totalmente minha

A saudade me invade

E morro na vontade

De te ter mais por mais uma longa tarde

E depois ver novamente aquela imagem

E, repetidamente, dizer

Eu paro nas tuas curvas.

Mas o teu sorriso largo é onde me naufrago

Que vontade!

Comentários

  1. "Nunca conseguir esquecer aquelas curvas naquele vestido florido, lascado até o joelho. Seu corpo ia se moldando aquela estampa primavera. Seus cabelos enrolados, sua pele aveludada, seu cheiro, seu gosto me faz recordar das vezes que acordei ofegante chamando por seu nome e sinto o suor escorrendo em meu pescoço em direção ao meus seios fazendo-me conjurar o teu nome na minha pura excitação constante.

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  2. "Como esqueceria aquela voz aveludada ao acordar. Era rotina, sua corrida ao banho logo de manhã cedinho, os fios de cabelos me deixando doida em cada canto da casa. Fazendo assim ali seu território, sua morada e mostrando que por muito tempo terá vestígios de sua presença. O quarto era um tipo de refúgio, um escape da realidade cruel e desgastante que é a vida. O tempo voou tão depressa e com ele levou os fios dos seus cabelos pra longe e definitivamente me fazendo assim apenas lembrar do quão irritada eu ficava ao limpar a casa na tentativa absurda de da minha alma te arrancar".

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  3. Que delícia!

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